Apesar de os países ricos terem prometido no Acordo de Paris, em 2015, um fundo de US$ 100 bilhões anuais a partir de 2020 para apoiar os países mais vulneráveis a enfrentarem as mudanças climáticas, esse financiamento ainda não foi colocado em prática.
Indignadas pelo descumprimento das promessas de financiamento climático anual, as nações em desenvolvimento batalharam em Glasgow para a criação de um mecanismo específico para reparar os danos já causados pelos efeitos devastadores do aumento de tormentas, secas e ondas de calor em suas regiões. O apelo foi chamado de “perdas e danos”.
Contudo, os países ricos negaram a criação deste mecanismo específico, enquanto que o texto final apenas se propõe a analisar os pedidos de indenizações por danos e perdas dos países mais vulneráveis a médio prazo.
“Estamos muito decepcionados pela ausência de elementos sobre perdas e danos e expressaremos nossas demandas em seu devido momento”, declarou a Aliança dos Pequenos Estados Insulares (AOSIS, na sigla em inglês), à France Presse.